domingo, 16 de novembro de 2008

As vezes...

As vezes, o amor nos engana, fingindo ser a neblina que cobre as respostas que voce a tanto tempo procura. Ele não está no mais profundo dos sonhos e nem no fato de existirmos. Nuvens mudam de forma a todo tempo, e querendo ou não, uma estrela, um dia, parará de brilhar.

Mas, as vezes, é bom não ver o fim da vida humana, como um verdadeiro "fim", pois na verdade, só nós podemos dizer quando é que acaba.

Você já olhou pra Lua alguma vez, e notou que ela estava diferente? Pois é, essa "pedra" gira entorno de nós desde surgimento de tudo por aqui.
Poetas a tratam as vezes com admiração, pois sua luz, mesmo que não própria, ilumina e inspira todos os corações amados.
Mas as vezes eles a tratam como nada, ou algo ruim, pois, ela não poderia ser a "pedra no caminho" de Carlos Drummond?

As vezes o amor se engana, por querer nos enganar.

Não nascemos sabendo falar nem andar, fomos aprendendo com a vida, e também aprendemos como a lidar com esse sentimento de revolta, de ira, que te deixa cada vez mais confuso quando tenta entender tudo que, pelo menos no momento, não faz parte de você.

As vezes agente se engana, quando o amor tenta mostrar que ele está do seu lado e você não consegue perceber, talvez por timidez, talvez por medo, talvez por simplesmente estar de olhos fechados.

Você só pode voar, quando sabe que quer voar, e o amor só vai existir, quando você gostar de voar.

Viva a vida, arrisque tudo, voe, mas antes, abra os olhos, pois as vezes, o amor é nós, e também, as vezes, nos enganamos.

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