quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Equilibrio de um sono dogmático


Páginas rasgadas jogadas ao vento, jogadas ao fogo, jogadas ao fim...
Penumbras se formavam ao horizonte, as estrelas caiam como pedras sem alma, que já desaprenderam a voar.
O Sol afogava-se ao mar, os seres estranhos surgiam das entranhas, e os ecos das vozes do infinito, começavam a cessar.
Não se tinha mais razões, leis, conceitos e préconceitos, a verdade é que o mundo caiu em si, e agora todos eram iguais.
A velhice te torna agradavel, uma criança descobrindo esse mundo confuso e empolgante, solitário e alegre, burro e feliz.
O sensível se acabando em puro caos, aviões contra prédios, armas, guerras, fogo e fogo e fogo.
Mas ali ao lado, a nobre Esperança convictamente não desistia de terminar seu castelo de areia.
Logo, o barulho acabou, a poeira baixou, a chuva limpou tudo o que o homem causou.
O verde renasceu, o brilho celeste voltou quando o Sol resurgiu das cinzas, triunfante. A paz estava no mundo novamente, e...
- Filho, levante! Já são sete horas!

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