domingo, 23 de outubro de 2011

A pessoalidade da vontade


O homem certamente é induzido pelo meio. Isso é uma verdade. Mas até que ponto ele é responsável pelos seus atos?
Existem correntes de pensamentos diversos sobre o assunto. De um lado pensam que o homem, quando age de acordo com a sua subjetividade, na verdade, ele age de modo pré determinado, induzido, alguns dizem ainda que coagido, pelo meio, pela sociedade. O homem então não tem vontade, ele simplesmente executa condutas pré-determiandas pelo meio.
De outro lado, outra corrente diz que existe sim influência do meio sob o ohomem, mas essa não é uma determinante na conduta humana, pois que a escolha de executa-lá é exclusiva do agente, onde este tem vontade e discernimento para tal.
Supondo no primeiro caso, que o homem é coagido pelo meio, eliminaria a intençao da conduta, assim dexaindo de existir o crime baseado em dolo, baseado na intenção do resultado.
Mas não acho que é isso que acontece. O homem tem sim escolha e discernimento para executar suas ações. Exceto em casos de deformidade mental, o homem tem conhecimento de seus atos e do que lhe é permitido e proibido, tanto moral quanto penalmente.
E não precisamos nos prender a matéria penal para discutir sobre conduta. Uma simples ação como entregar uma flor à namorada, por exemplo. Você executa a ação pois isso a deixaria feliz. De certo modo, o meio te influenciou a faze-lo, já que isso é tão com em filmes e romances. Mas o meio não pode coagi-lo a executar a ação, você só entrega flores a sua namorada se você quizer, não a obrigação nenhuma.
Portanto, o mérito ou culpa da conduta humana é toda e exclusiva do agente, do homem.

domingo, 2 de outubro de 2011

Carpe Diem


Aprender a viver, pois algumas pessoas apenas existem.
Máximas assim expressam muito de nossa vontade, mas não toda ela.
Como um verso de Clarice Lispector: "Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão".

Momentos ruins acontecem para nos fazer lembrar dos momentos bons, enquanto os bons acontecem para nos fazer esquecer dos ruins. E esse ciclo vicioso perdura por todo a vida.
É facil falar. Dificil fazer. Viver cada dia como se não ouvesse amanhã.
Temos problemas. Vivemos neles. Vivemos deles.
A questão não é ver um copo meio cheio ou meio vazio, a questão é como enxê-lo ou esvaziá-lo, porque não é para sempre que estará ali.
Mudanças e mais mudanças. Atitudes heróicas e outras muito covardes.
Tragédia e comédia competem no mesmo palco em que o Sol e a Lua desfila seus raios refletidos na gravidade.

Jovem cavaleiro, que por onde brandir o veneno de sua espada, possa ficar os destroços de um dia ruim. O Leviatã que te faz pensar em noites passageiras, que possa ser seu guia nos atos de coragem. E que Deus ilumine sua alma quando não mais resistir a saudade.

Esperança para que dias melhores virão.
Razão para saber discenir o erros dos acertos.
Emoção para saber colocar os olhos nos olhos, segurar a mãos leves de uma dama e faze-la sorrir.
Saudade para os melhores momentos de nossas vidas.
Vontade para faze-los acontecer novamente.
Inspiração para não faze-los de forma igual, e...
Destino, para saber que sempre seria assim.