quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A escolha de acreditar no invisível


De muitas maneiras podemos acreditar no invisível. Como acreditamos em Deus, na sorte, no destino, entre outros. Defino invisível como, não somente o que não se vê, mas algo não presente neste plano, e, portanto, intocável. Acreditar em algo que não se vê, para alguns é fácil, mas para muitos outros é bastante difícil. Quem, em um primeiro momento, deixou de lado suas crenças para procurar uma verdade na ciência, física, ou filosofia, talvez não mais volte a acreditar no que não se pode ver.
Não quero, neste texto, discutir a pura e simples religião. Pretendo colocar o foco na força da fé que algumas pessoas têm em algo invisível, que ela não esta vendo, mas acredita, tem fé que irá tornar-se real.
Recentemente li alguns livros que falam sobre este assunto, mas estes eram voltados a aspectos da vida, realização de sonhos, algo assim. O ponto principal era a força do pensamento. Um desses livros pedia para acreditar que o que eu quero já era meu, em um plano invisível, e que quando acreditasse que recebi o que quero, logo receberia no plano físico. Mas, como acreditar em algo que pela minha vida aprendi que não poderia acontecer? Acreditar, por exemplo, que, como quero receber R$ 1.000,00, e me imagino recebendo o dinheiro, e por um lado fico feliz e esperançoso por isso, mas meu lado racional esta “gritando”: como irei receber por algo que não trabalhei em algum lugar específico para receber, ou que algum conhecido irá simplesmente me entregar R$ 1.000,00? Então, como acreditar em algo, não digo impossível, mas muito improvável de acontecer? A resposta sempre é “tenha fé, confie e acredite”. Agora, como aprender a ter fé? Se alguém aí souber, por favor me ensine.
O ponto é, do jeito que você leva sua vida agora, você acredita que é a vida que imaginou? Esta realmente feliz? Se a resposta for sim, ótimo, continue assim. Agora, se for não, temos que entender que algo não esta está dando certo, e corrigi-lo. Temos que mudar. Mas como? Começamos pelo pensamento, mudar a maneira de pensar. Isso mesmo, novamente voltamos ao “pensamento positivo”, pois é o pensamento é fácil de mudar, dizem. Em outro livro, o autor disse “se não esta satisfeito com sua vida, te convido a seguir meus conselhos, pois se continuar do jeito que está, somente vai ter “mais do mesmo”, ou seja, não vai a lugar algum, e se você me seguir, poderá conquistar o que conquistei (o autor é multimilionário), e muito mais.

Abrir uma brecha para a fé o pensamento positivo em uma mente cheia de pensamentos racionais? Não será fácil, mas se eu ficar rico, eu aviso vocês. Quem está comigo?
Um conselho: leia o livro “Os segredos da mente milionária”. Excelente livro.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

PEC 37/2011

Trabalho de pesquisa sobre a PEC 37/2011, apresentada ao Professor Mozart Rocha Gonçalves. Disciplina Direito Penal V - Leis extravagantes. Curso Direito, 7º Período, Instituto Catuaí de Ensino Superior - ICES. Cambé-PR.




A PEC 37/2011, é uma Proposta de Emenda Constitucional, expedida pelo Deputado Lourival Mendes da Fonseca Filho, que visa acrescentar o § 10 ao art. 144 da Constituição Federal, ao que enseja definir a competência para a investigação criminal somente para as policias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, e, por conseguinte, excluir o poder de investigação do Ministério Público, e outros órgãos que possuem poder de investigação.
Nas palavras do autor, as instituições que apoiam a PEC, são: a Ordem dos Advogados do Brasil, a Advocacia-Geral da União, a Defensoria Pública, a Policia Federal e as Policias Civis. E quem discorda é, somente, o Ministério Público. Ainda segundo Lourival Mendes, a OAB é autora da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN nº. 4.220 – e que a mesma pretende esclarecer que a Constituição não concede poder de investigação ao Ministério Público. “Investigar é produzir provas, e quando não disponibilizada as duas partes, tem-se quebrada a paridade de armas, um dos princípios do devido processo legal”. E diz ainda: “se o MP, que somente tem a função de acusar, também obter o poder de produzir provas, obviamente irá produzir somente às provas que lhe convém para acusação. Já a policia deve ser imparcial”.
A PEC 37/2011 causou polêmica nos meios sociais por buscar a extinção do poder de investigação de diversos órgãos, mas, principalmente, do Ministério Público. Para um cidadão médio, é importante que o MP continue a investigar, pois foi o MP que conseguiu desarticular e combater, mediante suas investigações, quadrilhas de contrabando, o tráfico de drogas, a pedofilia, e um dos maiores casos de desvio de verba pública da história nacional, o “Mensalão”.
Por diversos meios de comunicação, principalmente na internet, percebeu-se um grande número de pessoas comentando e discutindo acerca da PEC 37/2011, inclusive, existem várias petições e abaixo-assinados contra a referida PEC, que por estas pessoas, é chamada por “PEC da Impunidade”. Nesse ponto de vista, elas defendem que a PEC atenta contra o regime democrático, a cidadania e o Estado de Direito, e que também pode impedir o poder de investigação, como já dito, do MP, e diversos órgãos também importantes, como a Receita Federal, a COAF (Conselho de Controles de Atividades Financeiras), o TCU (Tribunal de Contas da União), as CPI’s (Comissões Parlamentares de Inquéritos), entre outros.
O escritor, consultor e publicitário Jorge Maranhão, em sua coluna no site “Congresso em Foco”, com o titulo “PEC 37: poder de investigação é a arma da cidadania atuante”, disse “retirar o MP da etapa investigatória é retirar a substância da acusação. É preciso impedir a exclusividade da ação investigatória, pois nada do que é exclusivo, é bom para democracia”.
Na minha humilde opinião, eu concordo com Jorge Maranhão, e diversos outros autores, em defender que a PEC 37/2011, não vai ser boa para o Brasil. Sabe-se que apenas três países vedam o poder de investigação do Ministério Público, que são Quênia, Indonésia, e Uganda. E mesmo que fossem países de primeiro mundo, não poderíamos compará-los com o Brasil. Fazendo uma analogia a “Leviatã” de Hobbes, o homem é corrupto, e o brasileiro não é especial, não é diferente. Deixar o poder a apenas na mão de um órgão, ou sancionar o poder investigar e coibir o excesso de poder de outro, não vai levar o Brasil ao auge de uma “democracia”, e sim a decadência de uma “tirania”.

Bibliografia:
• PEC 37/2011 – Proposta de Emenda à Constituição: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=507965
• Diga não a PEC 37/2011 – Brasil contra a Impunidade: http://www.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=4889
• Congresso em Foco: PEC 37, poder de investigação é a arma da cidadania atuante: http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/pec-37-poder-de-investigacao-e-a-arma-da-cidadania-atuante/
• PEC da legalidade contra o Estado – Terror: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/pec-da-legalidade-contra-o-estado-terror/

Em resposta ao trabalho, o Professor Mozart expressou sua opinião enumerando alguns itens a serem esclarecidos:
1. O mensalão não foi desvendado pela simples ação do Ministério Público
2. Não há como comparar as prisões obtidas pelo Ministério Público com aquelas feitas pela polícia em relação aos crimes de pedofilia e tráfico de drogas. As últimas são muito superiores
3. Não se pode fixar como cláusula que toda pessoa é corrupta, e não é. Há desvios, e esses desvios devem ser duramente reprimidos.
4. Pode haver excesso em qualquer instituição, e não me refiro exclusivamente ao MP, quando concentra-se poder sem que haja uma contrapartida, qual seja, a fiscalização por outro órgão alheio. Imagine a mesma instituição colher provas e denunciar, poderia haver um direcionamento para que somente as provas acusatórias fossem juntadas aos autos. Isso não é democrático. O que deve ocorrer é a apuração imparcial dos fatos.
5. Lógico que todos defendem que os corruptos sejam presos. Estigmatizar a PEC 37 como PEC da corrupção é totalmente inviável. O MP jamais poderia tratar o assunto dessa maneira, ainda mais por se dizer uma instituição democrática. Deve-se primeiro ouvir os dois lados e posteriormente tomar uma posição.
6. Na minha opinião, não deveria haver briga entre instituições e sim uma regulamentação sobre quais crimes o MP poderia investigar, bem como um órgão para fiscaliza-lo. Só assim estar-se-ia desenvolvendo a verdadeira democracia.
7. E se realmente houver crimes cometidos, que sejam presos os corruptos, independentemente de quem investigou.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Gui s2 Hellen

Hoje acordei meio pensativo. Foi como um estalo que aparece de vez em quando, que agente não liga muito, mas que hoje parei para pensar. "E ai, será que o que tenho hoje, o que sou hoje, é o que imaginava ser com 22 anos, quando ainda tinha 15 anos ou menos?"
E a resposta foi SIM! Por todas as coisas que já passei nessa minha vida maluca, percebi que o que me trouxe até aqui, fez com que hoje eu seja feliz.
E a pessoa que é parte essencial na minha felicidade, é você.
No próximo dia 05 faremos 1 ano e 4 meses de namoro, e 1 ano e 5 meses que conheci a mulher mais perfeita do mundo. Poderia passar anos aqui descrevendo todas suas qualidades, e não teria como mensurar o quanto você é importante e especial para mim.
Meu aniversário está chegando, e o único presente que quero é poder estar com você um dia mais. E todos os dias eu peço um dia mais, para poder provar o quanto te amo, e agradeço aos céus por ter me permitido conhecer o verdadeiro amor.







Hellen Brandão, eu te amo demais. E muito mais. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Questão de Fé




De uma vez por todas, entendão: Religião não tem nada a ver com moral. Calma, vou explicar. A religião é baseada em fé, um sentimento intrinsecamente subjetivo e individual. Ou você acredita, ou não. Uma vida social e moral, por sua vez, é o convívio com seres da mesma espécie  em que certa vez (de modo genérico e superficial) juntaram-se e inventaram regras para uma convivência pacifica. De certa forma, parece-nos que a primeira vista concordamos com essas leis que regem a vida em sociedade, com máximas do tipo "não faça a outro o que não quer que façam com você", entre outras. Como um parâmetro  temos o art. 5º da Constituição Federal de 1988, que prevê direitos e deveres iguais a todos, sem discriminação, de sexo, raça, religião, ou qualquer outra. 

Entende-se até então que o homem é um ser pensante. Instintivamente animal. Mas as vezes pensa. E esse homem necessita entender o que há por trás desse espectáculo  essa cena, essa peça de teatro, que é a vida. Não conseguindo meios cientifico  as vezes por não entende-los, as vezes por ignora-los, as vezes por comodismo, e esse homem não consegue crer que tudo que existe não surgiu do nada. Ele acredita que existe um causa maior. Algo ou alguém maior. E esse homem então forma a ideia de um ser superior, que vamos usar por exemplo, Deus. E esse homem, junto de outros que compartilham de suas ideias, e que, de alguma forma, um estalo, um dom, ou uma magica, eles conseguem escrever um livro de regras, que julgam ser morais e cultivar os bons costumes.

Pois bem. Até aqui sabemos que ao mesmo tempo que os homens criam leis para reger a vida em sociedade, eles criam religiões, para incentivar os bons costumes, baseadas em um ser maior, um ser imaginário, um ser sobrenatural, um ser metafisico. Veja bem. Algo metafisico é algo que não podemos usar os sentidos físicos para experimenta-lo, correto?! Ah, então quer dizer que eu não posso cobrar das pessoas que acreditem no que eu acredito, porque eu não posso provar para elas o que EU acredito?! Muito bem, parabéns!

A questão é que as pessoas confundem moral e ética, com crenças. 
Dizem que à uns dois mil anos, apareceu um tal Jesus, e disse ser filho de Deus. E que Jesus não escreveu nada. Os registos que há dele, é o que seu seguidores, ou discípulos  escreveram sobre ele. De tais registros, e também perto dessa época  escreveram um certo livro com valores religiosos, que vamos chamar de "bíblia".
Hoje é 21 de Fevereiro de 2013. Vê-se em qualquer site e jornais na televisão, homossexuais mortos por simplesmente serem homossexuais  As desculpas ou motivos? Que no grande livro de verdades morais e religiosas, estaria escrito que não pode existir relacionamentos homoafetivos. Que Deus criou o homem e a mulher... e a historia vocês sabem.
Ao mesmo tempo que acontecem os assassinatos, grupos dos direitos humanos e direitos de liberdade, discutem ao que para mim parece algo simples: a vida é muito mais importante do que uma frase que um suposto Deus, disse a um homem que escreveu em um livro a regra moral a dois mil anos atrás.
Conservadores dos bons costumes?! Hipócritas!
Os homens são falhos. Católicos  Evangélicos  Cardecistas, Umbandistas. É tudo questão de fé, e fé não se impõe, não se julga carácter baseado no metafisico, na crença de qualquer um.

Quantos ainda vão precisar morrer por crenças fúteis e sem fundamento? Pois então que voltem as cruzadas. Pelo menos não morrerão em nome de pastores com os bolsos cheios de dinheiro.