segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Vilarejo da Neblina - Episódio 02


Era um dia comum, Padre Augusto caminhava pela Igreja quando duas pessoas abriram a porta com muita força e rapidez, fazendo um enorme barulho. Eram Roberto e Joana, que entraram correndo pela Igreja, e foram diretamente para o nono banco, contando a partir da porta. Ao arrastarem o banco, encontram debaixo do mesmo um papel, que ao abrir notaram ser outra carta do possível sequestrador. E era a mesma grafia, onde dizia: “Muito bom senhores. Se chegaram até aqui estão de parabéns. Estou animado com esse jogo, fazia tempo que não me sentia tão bem. Sophia esta bem também, esta adorando os cereais, e as histórias que lhe conto. Uma delas eu gosto muito, chama-se "A Odisséia", conta a estória de um herói da Guerra de Troia, escrito por volta do séc. VIII A.C. Na contra capa do livro encontrão o que procuram. Boa sorte.

- Este cara está brincando com agente, não é possível. - esbravejou Roberto, esmurrando um banco da Igreja.

- Temos que ter calma e seguir as pistas. - pensou alto Joana.

Padre Augusto se aproximou devagar:

- Aconteceu algo meus filhos? Estão com os rostos muito pálidos.

- Minha irmã, Padre – respondeu Joana – foi sequestrada, e a pessoa que a levou quer fazer uma espécie de jogo conosco. Não vou aguentar tanta aflição.

- Minha nossa. Realmente é uma situação difícil. Mas vocês tem que manter a calma. Vou orar para que ninguém faça mal a Sophia.

- Agora, onde podemos encontrar esse livro? - Interpelou Roberto.

- Existe uma biblioteca aqui perto. Pode ser que seja lá que o sequestrador quer iremos.

- Isso, vamos para lá.

Assim, Roberto e Joana deixam a Igreja a caminho da biblioteca, levando consigo as orações e vibrações positivas de Padre Augusto.

O livro foi fácil de encontrar, principalmente com a ajuda de Sônia, a mais nova ajudante de bibliotecária no vilarejo. Exatamente como prometido, na contra-capa estava um bilhete: No local onde os vivos visitam os mortos, o primeiro morador do vilarejo, tem algo para lhes dizer. Infelizmente, ele somente falava uma lingua quase morta, somente falada no leste da Ásia,lugares como China e Taiwan. Espero que descubram qual. Boa sorte.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Vilarejo da Neblina - Episódio 01


E ai galera. Blz? Então, criei uma espécie de um jogo. É uma narrativa, com uma "lembrança" de RPG. Quem quiser jogar, borá lá.
É simples, uma vez por semana vou postar episódios do jogo, uma narrativa, aqui no blog, e vou avisar pelo facebook também, aqui https://www.facebook.com/gui.d.dutra e aqui https://www.facebook.com/blogdoguidutra?ref=hl.
Em resumo, o jogo se trata de um rapto de uma menina, onde um detetive está em sua procura. No fim de cada episódio eu deixo pistas, ou dicas. Então para jogar você deverá ler as pistas e mandar sua resposta para o email vilarejodaneblina@outlook.com (sim, ainda não tenho como bancar essas coisas). Quem responder corretamente, irei responder ao email, contando um pouco mais da estória, coisas que somente quem seguir no blog, não irá saber.
Peço que tenham paciência, pois é minha primeira narrativa, e com o tempo irei melhorar.

Então, resumindo: se souber a resposta pra onde levam as pistas, envie um email para vilarejodaneblina@outlook.com. No email deve conter seu nome, idade, e caso queira, seu perfil no facebook, pois se acertar a resposta, irei parabenizá-lo marcando você na postagem.

Pois bem. Bom jogo a todos:

"O Vilarejo da Neblina - Episódio 01"

Vilarejo Estrada de Ferro. Deram esse nome por uma linha férrea cruzar a cidade ao meio. Tanto que a dividiram: lado leste pertencia aos grandes comerciantes, e o lado oeste aos artesãos e pessoas de pequenas posses. Mesmo com a desigualdade, era um lugar tranqüilo. Em suma, todos se respeitavam. Era um povo feliz.
Entretanto, em uma determinada época do ano, um clima sombrio se apoderava do pequeno vilarejo. Por um período de exato de setenta e dois dias, uma neblina densa baixava em todo vilarejo, exatamente a meia-noite, e somente se esvaia com o nascer do dia. Ninguém entendia o que era aquilo. Chamaram pessoas que se diziam profissionais em clima, mas nenhum deles conseguiu explicar. Por um tempo acreditaram ser um charme do vilarejo, onde recebeu a alcunha de "vilarejo da neblina". Até o dia em que um rapto aconteceu. Uma menina, de aproximadamente oito anos, sumiu. Era uma noite, de neblina espessa como nunca houvera antes. Mas ao contrario dos dias comuns, pela manhã, a menina, de nome Sophia Rocha, não estava mais em seu quarto. O estranho, que não tinha nada fora do lugar, nenhum sinal de arrombamento das janelas. Ela simplesmente havia sumido. Se Sophia tivesse nascido no lado oeste da Estrada de Ferro, essa estória teria um caminho diferente, mas como era filha de um famoso comerciante de especiarias, o pai, Sr. Julio Rocha, colocou em todos os cantos do vilarejo um cartaz, prometendo grande recompensa para quem encontrasse sua tão adorada filha.
Aproximadamente uma semana se passou, e nenhuma noticia de Sophia. Eis que chega ao vilarejo um senhor, um tanto quanto, estranho. Aparentando seus sessenta e tantos anos, vestido com um sobretudo bastante velho e um chapéu preto, o senhor dirigiu-se para taberna, localizada no lado leste do vilarejo. Na porta da taberna, encontrou o cartaz com o nome e uma fotografia de Sophia. Ao ver um senhor saindo da taberna, perguntou: 
- Meu senhor, onde encontro a residência dos Rocha? 
Ao que o senhor respondeu: 
- Você deve estar atrás da menina que desapareceu. A casa deles fica naquela direção - apontando para o norte - acredito que a alguns metros daqui. Não fica muito longe, e é fácil de encontrar, há uma pequena placa na caixa de correspondências com o sobrenome da família.
E lá seguiu o velho senhor a caminho da residência da menina desaparecida.
Chegando lá, ao bater palmas, uma mulher sai pela porta e vem ao seu encontro:
- O que senhor deseja? Pergunta, ela, com um olhar um tanto assustado.
- Boa tarde senhorita, meu nome é Roberto Guimarães, sou um detetive aposentado, mas sabe nunca perdemos o faro - disse, com um sorriso no canto dos lábios. - Soube do sumiço de uma menina, é nessa residência, não é?
- Sim, é minha irmã - disse a mulher, cabisbaixa - ninguém entende o que pode ter acontecido.
- Será que eu poderia entrar, e dar uma olhada pela casa, e, principalmente, o quarto dela?
- Claro, espero que o senhor possa nos ajudar.
Joana, irmã de Sophia, levou o detetive até a porta do quarto de Sophia, que bem lentamente, abriu a porta do quarto. Estava escuro, pouca luminosidade que entrava pela janela. Guimarães então começou a olhar pelo quarto, mas tudo estava em ordem. Guimarães abriu totalmente a janela do quarto, e no momento em que a luz do sol entrou, Guimarães assustou com o que pode ver. Na parede do quarto estava escrito, com tinta vermelha vibrante, a palavra "espelho". Acreditando ser um jogo do possível "seqüestrador", Guimarães passou a procurar por todos os espelhos do quarto. No terceiro espelho que encontrou, embaixo da cama, havia um pequeno bilhete debaixo dele, em que o mesmo dizia: "Estranho essa neblina todo ano, na mesma época, não é? Acho que não agüentava mais esse clima de mistério, mas que nada nesse lugar acontecia. Por isso decidi que quero me divertir um pouco, para variar. Pois bem, chega de conversa e vamos jogar. É simples,dou alguma pista, e se vocês descobrirem a resposta, encontrará outra pista, e outra pista, que talvez, digo, depende de vocês, poderão encontrar o "tesouro". Pois então, a primeira pista: O que Sophia, uma garota de apenas oito anos, tem mais medo, e para onde vão pessoas que tem medos como esse? Será que precisam acreditar em algo superior? Irão suplicar a quem? 
A próxima pista está debaixo do banco, cujo sua posição encontra-se no resultado da divisão do numero exato de dias que duram nossa fabulosa neblina, pela idade de Sophia. 
Encontrem a próxima pista. Sophia lhes manda vibrações positivas.