segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Você é feliz com seu trabalho?


Tem muita gente equivocada sobre a conexão profissão-felicidade.
Profissão é o trabalho que escolheu para tornar digna sua passagem por essa vida. É simplesmente uma ocupação.
Felicidade é um estado de espírito. É quando a alegria toma conta. Importante questionar: você vive alegre? Não, pois você passa por momentos de alegria e tristeza, e isso é a vida. Logo podemos dizer que você não é obrigado a ser feliz. A felicidade não "é" e sim "está". Compreende a diferença? A felicidade são instantes de alegria. Pois, se não houvesse momentos de tristeza para contrapor, como saberia estar em um momento feliz?
Conexão profissão-felicidade é quando o trabalho que escolheu te da alegria, te traz felicidade. Isso é excelente, e é o que devemos buscar, mas não a nada que o impeça de não gostar de seu trabalho.
A maioria das pessoas prefere se sentir estável em um trabalho que não gosta, por um pouca quantia de dinheiro que lhe garantia a sobrevivência até o fim do mês, do que fazer algo que lhe trará felicidade. Isso principalmente no Brasil. E principalmente nos momentos de crise financeira.
A pessoa é ainda mais julgada quando escolhe fazer um curso de ensino superior, e após quatro ou cinco anos de estudo, a pessoa vai para outra área, completamente diferente do curso que escolheu, e as perguntas surgem: - Mas porque está fazendo isso, você não se formou em outra coisa? Mas porque está estudando Educação Física, você não se formou em Contabilidade?
A questão simplesmente é "faça o que te faz feliz". Cursos são só um modo aprendizado. Você poderia ter estudado qualquer coisa, seja por aula presencial ou ensino a distancia, seja por dois, quatro, cinco ou dez anos. O curso não forma e não garante sua felicidade, e também a realização dos seus sonhos.
Se você acabou a faculdade e deseja continuar na área, ótimo, vá em frente, é isso que lhe trará felicidade. Mas, se não desejar trabalhar com isso, perfeito, escolha o que lhe te fará feliz, e ignore o que vão falar e pensar.
Ninguém sabe o que você sabe. Ninguém enxerga o que você vê. Seus sonhos são seus, e só você está enxergando eles realizados. As pessoas só irão acreditar em você quando você materializar seus sonhos para elas, e aí sim, dirão que você é gênio. Mas até lá, acredita em você, e sonhe alto.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O escritor que não escrevia


As ideias vinham a mente a todo momento, mas ele não tinha tempo para anotações. A vida era muito corrida, mas ao mesmo tempo muito monótona. "Como alguém consegue viver assim?!", ele se perguntava. E no outro dia fazia tudo sempre igual. No caminho para o trabalho, no lanche, sonhando acordado, ou a todo e qualquer momento, ele tinha "estalos", como se a ideia fosse soprada em seus ouvidos, algo como fluxo de pensamento um ser invisível. Isso ninguém nunca irá saber. A energia é oscilante dentro e fora. A cada segundo ele desistia e voltava, como num age e reage a cada passo, a cada inspiração - no sentido literal da palavra. Nada faz sentido, afinal de contas. Se fizesse sentido, porque um texto seria escrito de forma tão desordenada, alguns pontos e virgulas aqui e ali, somente para um dar um respiro ao leitor. Você dorme e acorda, corre e corre, continua sempre no mesmo lugar. Será? Vivemos em um mundo de loucos? Talvez, conversar com um papel não é lá tão inteligente assim. Falar bonito não é necessário, o importante é passar a mensagem. "Vamos escrever nossas ideias!", a voz gritava. Nossas ideias? Mas não estou somente eu aqui? Cada maluco que me aparece. Ora, se estou somente eu aqui, quem seria o leitor? Seria eu leitor de meu próprio texto. Como espectador de minha própria vida. Se não perceberam, é uma pergunta retórica, e se não perceberam, não faço a mínima diferença entre senão junto ou separado. Somente sentia falta de falar. Falta de dizer a mim mesmo o que me fazia falta. Eu gosto de escrever. Sobre como eu vejo o mundo. Otimista ou não, é o mundo que está aí para se analisar antes de mexer as peças. Comecei o jogo dizendo que era um escritor em terceiro pessoa, e entreguei os pontos depois de oito virgulas ou mais. Tanto faz. Não vou editar. Não vou ler de novo. Vai ao ar da forma como digitei. Acho que nunca fiz isso. Sou perfeccionista. Corrijo e recorrijo três vezes. Dessa vez não. Expressão não o é quando lapidada. Expressão é emoção por si só, longe de qualquer razão. O escritor continua a escrever quando mesmo já cansou de ser leitor. E é hora de parar. Descer para o mundo real, e voltar ao jogo da vida. Amanhã é o mesmo dia, ou não. Hoje foi diferente. E quem era o escritor que não escrevia?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Voltando para o blog

Fala galera, tudo certo?
Eu fiquei um bom tempo sem postar aqui. No começo era por falta de tempo mesmo, mas depois foi dando uma desanimada, e acabei por ficar 7 meses sem postar. E agora que minha vida tá mais tranquila, vou conseguir dar mais atenção pro blog, e voltar a aparecer por aqui.
Pra não ficar um post vazio, vou contar pra vocês um pouco do que aconteceu nesses últimos meses.


Finalmente terminei meu curso de Direito. Mesmo com as aulas “bem animadas” de Direito Ambiental e Previdenciário – só que passou por isso sabe – o curso chegou ao fim. E como dizem, fechei com “chave de ouro”, TCC nota 10. Tenho muito orgulho dessa conquista. Com isso aprendi que DEDICAÇÂO é muito mais que tempo e dinheiro. Não me contentaria com uma nota menor que essa, e sabia que brigar com os professores não iria resolver. Então, antes de tudo, me propus a fazer um bom trabalho. Pra quem gostar de Direito Processual Penal, o tema é “A Inadmissibilidade da Prova Ilícita no Processo Penal”. Em síntese, trata de quando se pode ou não utilizar uma prova “proibida”, no processo. Não vou dar spoiler. Se ficou interessado, me manda o email nos comentários que eu envio. – Só cuidado com o plágio. Vi amigos de classe rodando nisso aí.
A colação de grau ainda vai acontecer. No próximo dia 25/02, em Cambé. Não convido vocês porque o pessoal que organiza ainda não falou quantas pessoas cada aluno pode levar, mas assim que souber eu venho aqui e falo.

No último mês de Novembro também encerrei meu estágio na Delegacia de Polícia Civil de Cambé. Aprendi muito nos 2 anos em que trabalhei lá. Quando entrei não sabia a diferença da Policia Civil para a Militar.  E eu que sempre gostei da área penal, foi realmente uma oportunidade ímpar. Sempre vou agradecer ao Del. Jorge Barbosa, por presentear a mim - e a tantos amigos estagiários que fiz lá - com a oportunidade de aprender o mundo policial na pratica. E lá também me diverti muito. Tenho muita história pra contar. Sobretudo meus amigos Bruno, Alilia, Amanda e Danilo, que passei a maior parte do tempo. Muitas risadas na hora do café rsrsrs.

"Te amo muito, vida s2"

Dia 05 de Fevereiro agora, eu e a Hellen completamos três anos de namoro. Três anos com a mulher mais incrível e perfeita do mundo. Cada dia que passamos juntos percebo que estou mais apaixonado, e que meu amor por ela só cresce. Te amo, amor s2.

Para esse ano ainda não decidi o que vou fazer: se começo uma pós-graduação; se pego firme nos estudos para concursos públicos. Mas uma coisa é certa, não posso parar. Mesmo porque eu não consigo. Esses dois meses sem Delegacia e Faculdade quase me deixaram louco rsrsrs. Ah e ainda tem um livro que vou voltar a escrever. Eu dei uma parada com ele, por causa do TCC, mas agora vou voltar. Os dois primeiros capítulos já estão aqui no blog:



Por enquanto é isso galera. Prometo que vou tentar postar aqui no blog com mais frequência. Voltar com os textos sobre filosofia, religião, estudos sociais. Vamos voltar com o blog de sempre, e ainda melhor.

Obrigado por ler até aqui. E já aproveita e curte a página do blog no Facebook:

Valeu galera. Abraço. Até mais.